segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Síndrome obsessiva compulsiva do toque !

Olá gente,hoje eu vim falar sobre a síndrome obsessiva compulsiva do toque ( Toc ),é uma caso muito sério que inclusive eu já tive.Toc acontece pelas repetições de certas atividades no dia-dia,é um transtorno mesmo,tinha dias que eu me trancava no banheiro ou no quarto e ficava perguntando a Deus,porque logo eu fui ter isso ( GRAÇAS A DEUS EU ME TRATEI E ESTOU LIVRE DISSO HOJE ).Vou falar um pouquinho sobre o TOC ( Síndrome ou Transtorno obsessivo compulsivo ) :
Deixar de se vestir com peças de determinadas cores, preocupar-se demasiadamente com a limpeza do ambiente, checar diversas vezes se a porta da casa está trancada antes de repousar, incomodar-se caso a disposição de alguns itens da prateleira tenha sido alterada... No geral, tais atitudes são tidas como manias. Às vezes, quando mais exacerbadas, são também chamadas de excentricidades ou extravagâncias.
A partir do momento em que esses rituais se tornam uma obsessão, no entanto, eles deixam de ser peculiaridades e se transformam em sintomas do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), uma perturbação mental que, estima-se, atinge cerca de 2,5% da população adulta mundial e, de acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Luiz Alberto Hetem, tem suas primeiras manifestações na adolescência. “A ocorrência do TOC é mais comum do que se pensava. Vemos isso agora que as pessoas procuram auxílio profissional mais cedo, sensibilizadas pelos casos de dúvida”, explica.

Essa maior conscientização, segundo o especialista, pode ser atrelada à crescente menção ao assunto realizada por parte dos filmes e telenovelas - o personagem interpretado por Stênio Garcia na novela "Caminho das Índias", da Rede Globo, por exemplo, apresenta algumas manias, mas nada de tão sério como as do personagem de Jack Nicholson no filme "Melhor Impossível".
Outra atração televisiva de destaque que aborda o tema é o seriado Monk, que conta a história de um detetive cheio de rituais.Mas o que é exatamente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo? Para a Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtornos Obsessivo-Compulsivo (Astoc), é o transtorno caracterizado por “pensamentos obsessivos, geradores de ansiedade e angústia aos seus portadores. Essas pessoas, então, se sentem obrigadas a realizar ações compulsivas em busca de alívio, mesmo que momentâneo, muitas vezes com a crença de que se o comportamento não for realizado, algum mal poderá ocorrer a algum ente querido”.
Esse comprometimento com as manias vem acompanhado de angústia e aflição, podendo ainda gerar a diminuição na autoestima e depressão. A idade de início da manifestação desse transtorno costuma ser mais precoce nos homens. De acordo com a quarta edição do estudo Diagnostic and Statical Manual of Mental Disorder, publicado nos Estados Unidos em 1994, mas ainda tomado como referência, ela se situa mais exatamente entre 6 e 15 anos. Nas mulheres, os primeiros sintomas costumam ser sentidos dos 20 aos 29 anos.
Embora o TOC geralmente se manifeste no período que antecede a vida adulta, há casos registrados de obsessões compulsivas já na infância. O que difere uma excentricidade inofensiva do diagnóstico de obsessivo-compulsivo é a intensidade com que esses hábitos se expressam. “O TOC pode ser visto como um exagero acentuado de algumas manias toleráveis em jovens e adultos. A grande diferença é que ele causa sofrimento e atrapalha, faz o paciente perder tempo com ele e causa desgaste nas relações”, explica Hetem.
Foi o que aconteceu com o a universitária Paloma P., 22, que, muito preocupada com sua higiene, chega a se lavar pelo menos três vezes a cada banho. “Antes de sair para a aula, de manhã, eu sempre tomo banho. Mas diferente do resto, só depois de lavar o corpo várias vezes é que eu me sinto limpa”, afirma. Essa necessidade de repetição já fez com que a jovem fosse eliminada de entrevistas de emprego por se atrasar para os compromissos.
Nem todas as manias, porém, são encaradas como empecilhos para uma vida sem transtornos. É o que se pode notar em uma rápida busca por comunidades relacionadas ao tema no Orkut. No grupo denominado ‘Obsessivo Compulsivo’, que registra 7.671 membros, é comum a abordagem de hábitos dos integrantes de maneira mais voltada ao humor, transformando-os em motivo de piada e proporcionando aproximação entre eles. Casos como a necessidade de contar os azulejos do cômodo em que estão ou a obrigação autoimposta de coçar um braço logo após ter feito o mesmo no outro são relatados e debatidos de maneira descompromissada.
Vida comum?É possível, então, levar a vida mesmo com TOC. Um exemplo disso é o da estudante Naiara R., 17, que só consegue ouvir aparelhos de som caso o indicador do volume esteja apontando um número ímpar. “Não atrapalha ninguém”, se defende. Ou o da universitária Renata F., 23, que não consegue ser tocada por outra pessoa sem depois retribuir. “Se alguém encosta em mim eu fico angustiada até conseguir encostar nela de volta. Claro que não é no segundo seguinte; eu dou uma disfarçada, falo mais algumas coisinhas e toco nela ‘naturalmente’”, conta rindo.
“Não se vive tranquilamente, mas dá para viver sem grandes problemas”, analisa Hetem. Ainda assim, o vice-presidente da ABP sugere que a pessoa procure por auxílio profissional assim que desconfiar sofrer de sintomas.
Segundo o texto "Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Perguntas e Respostas", disponibilizado no site Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e assinado pela mestra em Psiquiatria pela UFRGS e colaboradora do Consórcio do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (C-TOC), Andréa Raffin, pela doutora em Psiquiatria e também professora da UFRGS, Elizeth Heldt, e pelo mestre na disciplina e professor da mesma instituição, Aristides Cordioli, aproximadamente 10% dos casos de TOC tendem a um agravamento progressivo.
Isso pode “incapacitar os portadores para o trabalho e acarretar sérias limitações à convivência com família e com outras pessoas, além de submetê-los a um grande período de sofrimento”. “O que acontece é que existem circunstâncias que aumentam ou diminuem o transtorno, como a ansiedade. Ele pode ficar estabilizado por anos, mas sempre com grau de comprometimento pronunciado”, complementa Hetem. TratamentoAs causas do TOC ainda não são totalmente conhecidas.
Estudos suspeitam que uma soma de fatores de natureza genética, psicológica,cultural e educacional se desencadeia em obsessões e compulsões em determinados indivíduos. Mas enquanto as origens ainda são uma incógnita, os tratamentos têm evoluído e se mostrado eficazes. “Em geral, o mais adequado é a associação de medicamentos antidepressivos e sessões de terapia. Levá-los individualmente é insuficiente”, ensina Luiz Alberto Hetem.
Muitos pacientes que sofrem de TOC, no entanto, têm vergonha de seus rituais e obsessões e, por isso, tentam escondê-los de seus parentes e amigos. Isso, somado a pouca informação em relação à doença por parte de grande parte das pessoas, explica o porquê da demora, em média, de cerca de oito anos entre o aparecimento dos sintomas e a procura por ajuda.
O quadro, porém, geralmente é tão evidente que, segundo o médico, grande parte dos pacientes que chegam ao seu consultório não se surpreende ao ouvir de sua boca que são casos de TOC. “Eles já chegam desconfiados. Às vezes até acontece o oposto: a pessoa vem crente de que sofre de Transtorno Obsessivo-Compulsivo, mas não. Aí elas ficam frustradas. Muitas prefeririam ter um diagnóstico para uma coisa que é tratável”, revela.

As obsessões mais comuns envolvem :
• Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação
• Dúvidas
• Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento
• Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas
• Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios, relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)
• Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar
• Preocupações com doenças ou com o corpo
• Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)
• Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários (podem provocar desgraças)
• Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis
Manifesta-se sob diversas formas, como as relacionadas a seguir: 
• Lavar as mãos inúmeras vezes ao longo do dia;
• Lavar imediatamente as roupas que tenham sido usadas fora de casa (mesmo limpas);
• Lavar as mãos imediatamente ao chegar da rua;
• Trocar excessivamente de roupa;
• Tomar banhos muito demorados, esfregando demasiadamente o sabonete;
• Usar sistematicamente o álcool para limpeza das mãos ou do corpo;
• Lavar as caixas de leite, garrafas de refrigerantes, potes de margarina, antes de guardá-los na geladeira;
• Passar o guardanapo nas louças ou talheres do restaurante antes de servir-se;
• Usar xampu, sabão, desinfetante ou detergente de forma excessiva; 


 Quando eu sofria o TOC : Era muito ruim,eu começei quando a minha mãe foi viajar para a cidade de Jequié e não me levou,meus primos tudo estavão lá,daí eu fiquei com TRAUMA,começei a toda vez que sentasse juntar a minha sandália.Quando eu ia tomar banho acho que gastava uns 4 litros de água (sério mesmo),a conta de água de minha casa vinha R$ : 110,00,e depois das minhas manias passou a vim R$ : 210,00 ou R$ : 240,00.Eu chorava pois eu estava de férias e não tinha como eu contar para as minhas amigas,mais eu queria contar para as minhas amigas e ao mesmo tempo sentia vergonha.Daí veio várias manias e tiques nervosos no rosto,eu ficava 1 hora tomando banho ia pro banheiro 9:00 e saia 10:40,meu pai que estava aqui minha tia e minha irmã começaram a achar estranho,me perguntaram mais eu dizia que estava lavando o cabelo,inventava uma desculpa boa e demorada ( para combinar com o tempo que eu demorava no banheiro),eu via pro computador para ver se me distraía mais eu não me distraía só piorava tudo,eu escrevo as coisas no ''MSN'' muito rápido ( eu sou deflexe para digitar coisas no computador),com essas manias eu escrevia bem divagarzinho eu demorava mais ou menos 3 minutos para escrever a palavra '' EU'' isso tudo por causa do TOC.Minha mãe chegou da viagem,mais antes eu tinha ido para a praia,melhorou um pouquinho as coisas mais um pouquinho mesmo,daí começaram os tiques nervosos no rosto,eu ficava ''ARREGAÇANDO'' o nariz de uma forma tão estranha,que quando eu ia pra escola na aula tinha vezes que eu ficava com a mão no nariz fingindo que estava gripada e com muco.Foi um transtorno na minha VIDA,eu ficava triste chegava em casa triste na escola eu ficava bastante ''FELIZ'',porque eu tinha as minhas amigas pra ficar e eu me esquecia de tudo isso.Um dia eu fui tomar banho e minha mãe percebendo que eu já estava com TOC,foi me expiar,eu escorava a porta e para isso eu demorava muito por causa das manias,eu fiquei fazendo as manias,eu escorava e abria a porta até ela ficar em uma posição correta e de uma form que ela ficasse bem reta,e minha mã só olhando,eu entrei no banheiro e no chuveiro e começei a fazer as manias quando eu percebi minha mãe já estava me olhando.Eu conversei com minha mãe tudo isso,e ela me disse que também já teve isso e ela me contou dela que ela ia tomar banho, e esfregava o sabão mil vezes no rosto nas mãos,quando ela se deparou já estava toda ferida já,eu fiquei impressionada e contei tudo a minha mãe que eu tinha vergonha e que eu não tinha contado ainda,ela disse que isso tudo é nossa mente que produz,ela disse que eu tinha que diminuir a stress ( eu era muito estressada,e ainda sou um pouquinho),ouvir músicas calmas falar baixo ( eu falava MUITOOOO alto,e hoje falo só um pouquinho alto) e etc.
Então eu começei a ver casos na internet sobre o TOC,e vi o quanto doi para essas pessoas e o quanto doia para mim,eu passei vários momentos de depressões ( sem ninguém saber),tristezas e choros.Um dia ( O GRANDE DIA E MAIS FELIZ DA MINHA VIDA),eu parei para pensar : '' Por qual motivo eu fico fazendo isso?,Isso não é bonito,eu quero ser normal,quero ser como eu era antes,eu não ganho nada fazendo isso ''.Então um dia eu fiz todas as minhas atividades do dia-dia normalmente,no outro dia também, e fiquei o mês todo fazendo TUDO NORMAL SEM NENHUMA MANIA E OBSESSÃO,então prossegui assim e hoje estou aqui FELIZ e NORMAL como toda ADOLESCENTE,sem NENHUMA MANIA,e sei que Deus me curou e irá me curar de todo MAL que possa acontecer em minha VIDA !
BEIJOOOOS ! '     

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